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Foto do escritorAngela Cristina Vargas Calle

Escalada na Chaminé do Funil / Cereja do Bolo, Cantagalo

Por: Marcel Nogueira 2018-06-28



Gabriel Ferreira e Marcel Nogueira

Em janeiro passei na base da Chaminé do Funil com o Gabriel e vi que ela estava toda tomada por mato, parecia impossível de escalar. Em abril o Mauro Chiara e o Miguel Monteza reformaram a via, tiraram o mato e plantas espinhosas, trocaram as proteções e ainda removeram um cabo de aço. Resolvi conferir com o Gabriel.

A Chaminé do Funil é bem legal, tem dois esticões de chaminé muito distintos entre si.

O primeiro (que está na foto) é chaminé bem aberta, tesoura em alguns lances, protegida com móveis, passa por baixo de uma pedra entalada e, se você não entrar direito depois dessa pedra entalada, corre o risco de ter que mudar a orientação do corpo no meio do lance. Muito divertido.


" se você não entrar direito depois dessa pedra entalada, corre o risco de ter que mudar a orientação do corpo no meio do lance."

O segundo esticão é uma chaminé mais apertada que pode ser escalada com agarras, por ser em uma parede bastante positiva e com agarras grandes. Na verdade, é até mais fácil subir em agarras. As proteções são fixas com duas chapeletas, mais uma parada dupla no final. Depois que acaba a Chaminé do Funil existem três opções de continuar escalando: a Cereja do Bolo, a Chaminé do Morcego (uma chaminé fácil, segundo ou terceiro grau) e a Arduino Saboia Amorim (35m de 5 VIsup).

Escolhemos a primeira, Cereja do Bolo, que é conquista recente. Ela tem dois esticões, o primeiro um diedro de quarto grau, todo protegido em móvel que segue para a esquerda (faz falta uma foto para mostrar como ele é divertido) e é escalado basicamente em agarras, a fenda do diedro é mais usada para proteção mesmo. Usei uns cinco ou seis friends, de pequenos a médios. No fim da fenda tem um batente a ser dominado, onde fica a parada dupla. O segundo esticão é todo em agarras quebradiças emparede suja, deve ser quarto grau também. As proteções são boas e não muito espaçadas. No fim do esticão tem uma parada dupla e dali é possível sair para o cume, mas preferimos rapelar. Pretendo voltar lá para fazer as duas outras vias, que são antigas mas que estavam também praticamente desativadas por falta de manutenção.

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